25 de outubro de 2011

O melhor de nós mesmos

Em 2005 na Dinamarca vivia um executivo de sucesso. Este homem de carreira brilhante e recém casado vivia feliz com sua esposa em uma pequena cidade do interior.

Depois de 2 anos de casamento sua esposa estava grávida de um menino. Logo, cheios de alegria começaram com os preparativos para a chegada da criança. A felicidade tomava conta daquela casa. E eis que um pequeno menino de olhos azuis nasce.

Todas as atenções estavam voltadas para ele. Foram 3 anos de uma infância cercada de amor e carinho. Até que seus pais notaram comportamentos estranhos e então decidiram consultar um médico.

O menino recebeu o diagnóstico de ASD ( Autistic Spectr

um Disorder). O autismo é uma condição cerebral c

aracterizada por deficiências em atividades sociais e comunicação, bem como restrito e repetitivo comportamento. Esta disordem também transmite talentos, tais como: foco excepcional, impressionante poder além de concentração e memória fora do comum. De acordo com pesquisas, existem indícios de que vários gênios da humanidade, podem ter sofrido de um tipo de ASD chamado sindrome de Asperger.

Daquele momento em diante a vida deste grande executivo mudaria completamente, pois ele decidiu abandonar sua carreira para cuidar de seu filho.

Em uma tarde de inverno o garoto já com sete anos reproduz de forma impressionante o mapa da europa com todas as coordenadas geográficas usando apenas a memória. Ao ver aquele desenho o seu pai recorda que mostrara este mesmo desenho de um livro durante uma visita a seu irmão a cerca de uma semana atrás.

Naquele instante o seu pai decide abrir uma empresa para que através dela pudesse ajudar não apenas a seu filho, mas também a várias famílias que não viam oportunidades para seus filhos com autismo.

Com forte experiência em tecnologia e desenvolvimento de software, seu pai decide investir em teste de software. Explorando assim a habilidade excepcional de concentração e a facilidade com trabalhos repetitivos que os portadores de autismo possuem.

Cerca de 3 anos mais tarde a empresa já consegue um faturamento anual de 1,5 milhão de euros e conquista importantes clientes tais como LEGO, Microsoft e Oracle.

Esta história de sucesso mostra-nos que o melhor caminho é identificar aquilo que as pessoas tem de melhor, potencializando o que elas tem de bom e não tentar corrigir aquilo que não é tão bom assim. Quando as pessoas são valorizadas, elas tendem a dar o melhor em suas atividades e com isso temos um aumento expressivo na qualidade dos bens e serviços gerados.

Texto baseado no estudo de caso 9-608-109 – Harvard Business School – Fevereiro / 2008

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